Aquele gosto amargo do teu corpo
Ficou na minha boca por mais tempo.
De amargo então salgado ficou doce
Assim que o teu cheiro forte e lento
Fez casa nos meus braços.
E ainda leve, forte, cego e tenso
Fez saber que ainda era muito e muito pouco.
Faço nosso o meu segredo mais sincero
E desafio o instinto dissonante.
A insegurança não me ataca quando erro
E o teu momento passa a ser o meu instante.
E o teu medo de ter medo de ter medo
Não faz da minha força confusão.
Teu corpo é meu espelho e em ti navego.
E eu sei que a tua correnteza não tem direção.
Mas, tão certo quanto o erro de ser barco a motor e insistir em usar os remos,
É o mal que a água faz quando se afoga
E o salva-vidas não está lá porque não vemos
quinta-feira, 11 de março de 2010
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Um comentário:
se tem alguem apaixonada por blog sou eu..kkk
Adoro.. vou seguir Dani...
Vem visitar o meuuuuu
beijos
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