As aventuras de uma balzac teenager

Sinta-se em casa!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Feito gente grande...


Quando soube que tava grávida, me senti iluminada, conectada a um ser minúsculo que sentia o que eu sentia, ouvia o que eu falava, comia o que eu comia...

Até que ele foi tirado de dentro de mim, me soltou de seu umbigo. Choque, misturado a todo aquele furacão de se ter um filho.

Depois, o pequeno ser mamou pra caramba, meu bezerro com cara de dinossauro. E, a cada mamada, sentia a mesma conexão da barriga. Eu e ele. Ele e eu. O mundo era coadjuvante.

Sete meses e meio depois, não quis mais mamar. Assim, sem mais nem menos. E pronto. Nada. Nem pra ficar no meu cheiro. Choque 2 - A Missão.

Agora, meu pequeno grande homem entrou na escola. Chorou no comecinho. Agora, me dá tchau sem olhar pra trás. Choque 3 - A Evolução.

É... essa é a vida. A minha vida tem vida própria. E que siga seu caminho. Sempre.

Bizus

sábado, 10 de janeiro de 2009

Que porra é essa?


Alguém me explica o que acontece no Oriente Médio?

Não, eu não vou aceitar explicações de como são legítimas as lutas pelas terras e blá blá blá. Tem gente morrendo. E muita.

Na virada do ano, o Danilo ficou todo apavorado com o barulho dos fogos. Fiquei olhando pra ele angustiada, tentando demonstrar que tava tudo bem, que era legal, que ia acabar logo, que era bonito e tal.

Mesmo assim, vê-lo daquele jeito me deixou impotente, não conseguia confortá-lo.

Aí o link foi imediato: como uma mãe palestina consegue acalmar um filho no meio dos bombardeios?

Quem sofre mais: ela ou o filho que tá assustado? Ou os que são atingidos?

Caralho, queria tanto que essa merda acabasse. Como tantas outras tb...

Como? Nem imagino. Só me ocorre a canção dos Beatles: all we need is love. Love is all we need!

Ps: na foto estão uma mãe israelense e seus dois filhos. Não coloco foto de crianças mortas e mutiladas porque não aguento mais ver isso na Reuters. Chega!