As aventuras de uma balzac teenager

Sinta-se em casa!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Mais um adeus...

Hoje tive uma triste notícia que mexeu demais comigo.
Glaucia Lacerda, aos 42 anos, professora de dança, perdeu sua luta contra um câncer de ovário. E eu nem sabia que ela tava doente.
A guerra durou 1 ano e meio. Parece que o tumor se espalhou rapidamente, apesar de todo o tratamento.
Ela fez jazz comigo, éramos alunas da Beth, no Tumiaru. Éramos tão jovens naquela época. A Glaucia foi a única, que eu saiba, que trilhou o caminho da dança e montou sua própria Cia. Ganhou prêmios. Tinha muitas alunas. Pelas fotos do Orkut, era muito querida. Me reconheci no rosto daquelas meninas felizes, posando com a professora.
Deixou o marido (namorado ainda daquela nossa época...) e uma filha de 7 anos.
A morte da Glaucia me traz todo aquele sentimento de medo, o tal fantasminha que todo paciente de câncer carrega pra sempre.
O que determina sermos vencedores ou perdedores dessa batalha?
Ninguém pode responder.
Eu ainda tenho medo. Apesar de esquecer dele vez em quando...
Hoje o fantasminha apareceu pra mim. Grande e assustador. Tão perto, quase palpável.
Bizusssssssssssssssssss

3 comentários:

Patrícia Fagueiro disse...

Oi, Bilous
Imagino o quanto deve ter sido complicado para você lidar com isso. Mas bola pra frente...afinal, não há como saber o destino de cada um...
Vc já é uma vencedora!
Bizussss

Deborah Okida disse...

Esse é um dos grandes mistérios da vida, não é mesmo?
O que define quem adoece e quem não adoece? Quem vence a batalha e quem precisa deixar o campo derrotado?
Nessas horas, e pra mim em todas as outras também, fica claro que há alguma coisa além que rege nossos caminhos, mas que também nos permite dar as cartadas, mover as peças e tomar decisões.
Então, é a combinação daquilo que é inexplicável com aquilo que está dentro de nós que nos move e permite que sigamos em frente.
Acreditar ou não no destino? Não sei... Mas que é preciso acreditar nessa força interna que é muito determinante, isso eu tenho certeza.
E eu vejo essa força em vc. Assim como vi na minha mãe, que também venceu o câncer.
Beijos! Gosto muito, muito mesmo de vc!

Cristina disse...

Daniela
Sei essa dor que vc sente da perda de uma amiga querida. Como vc diz esse fantasminha não é nada camarada não é? Tem dias que me sinto assim tb com medo...Vá em frente e graças à Deus que sua radio vai acabar. Bom domingo cheio de paz para vc! Bjsssssssssss